Jogo de sentido único

A vitória expressiva, hoje alcançada, não traduz as inúmeras oportunidades criadas durante todo o encontro.

A fase inicial do jogo voltou a revelar uma equipa algo nervosa e com dificuldade em “assentar” o seu jogo, optando por jogadas descaracterizadas e sem ligação, muitas vezes anuladas por um passe ou uma recepção deficiente, no entanto a cobertura defensiva era eficaz e o nosso adversário não conseguia aceder ao nosso meio terreno.

Ultrapassados os primeiros minutos a equipa encontrou o seu ritmo de jogo, a qualidade de passe melhorou e a utilização dos flancos passou a ser mais frequente. Assim, num movimento atacante da linha lateral para o centro surge o primeiro golo, estavam decorridos doze minutos. O caudal ofensivo acentuou-se surgindo o segundo e terceiro tentos aos 17 e 18 minutos, entretanto à passagem do minuto dezasseis já tínhamos desperdiçado um pontapé da marca de penalidade, levando a bola a embater com estrondo na barra. Antes do intervalo surgiu o quarto golo, após a marcação de um canto o nosso avançado aparece ao primeiro poste a cabecear para a baliza, no entanto a bola ainda sofre um desvio no defesa antes de parar no fundo das redes.
A segunda parte trouxe mais três tentos à contagem final, apontados aos 31, 38 e 48 minutos, contudo no jogo de sentido único que a nossa equipa conseguiu imprimir, destacam-se os lances de golo eminente desperdiçados, os quais são reveladores do trabalho que teremos de efectuar durante o treino semanal, procurando melhorar a capacidade técnica a decisão rápida e o remate certeiro.