Luso FC (5-1) Almada AC
17ªJornada
Com os objectivos da primeira fase do campeonato conquistados, o encontro desta jornada permitiu a utilização dos atletas com menor tempo de jogo acumulado, durante as anteriores partidas, proporcionando assim mais uma etapa na evolução futebolística de um grupo de trabalho constituído por 23 atletas.
O início de jogo revelou uma equipa muito nervosa e inibida nas acções defensivas, sem atitude nem agressividade sobre a bola, assim permitimos dois golos nos primeiros quatro minutos da partida. Revelámos ainda, durante a primeira parte, alguma dificuldade na resposta ao jogo aéreo das bolas paradas, não conseguindo ser suficientemente lestos e objectivos a retirar a bola da zona da nossa baliza, denotámos igualmente dificuldade na recepção orientada dos passes, que poderiam proporcionar rápidos movimentos atacantes e estivemos algo perdulários nas poucas ocasiões de golo que dispusemos, ao invés sofremos mais dois tentos.
Para o segundo tempo a equipa ganhou outra atitude em campo, não obstante o golo do nosso adversário que elevou a contagem para cinco tentos sem resposta, logo aos 27 minutos, a partir desse momento e até final, conseguimos melhorar o nosso jogo e impor o nosso ritmo, conquistando inúmeras hipóteses de concretização, das quais apenas uma logramos apontar.
Esta segunda parte reflectiu plenamente a imagem de uma equipa com jogadores em evolução, num plantel vasto, que no próximo ano irá dar origem a duas equipas de Benjamins A, certamente com maior possibilidade de utilização contínua, em jogo, para os atletas que ficarem integrados nos dois grupos.
Nota do Director de Equipa:
Encontramo-nos numa fase da época que, em termos de calendarização, permite a oportunidade de premiar o trabalho realizado pelos nossos atletas em prol da equipa, assim foi promovida, durante a passada semana, a transição de dois elementos à equipa de Benjamins A, com o intuito de participarem, em treino e em jogo, na actividade de um escalão do Almada AC que disputa a Fase Final do seu campeonato, e assim poder elevar os índices de competitividade e objectivos a esses, e no futuro a outros, jogadores do nosso plantel.
Contudo, nem sempre o que perspectivamos como sendo o melhor, se vem a revelar o correcto, e neste caso fazer o “mea culpa” pela não percepção antecipada de um factor tão básico como é, o gerir das emoções, e obviamente associar esse factor quer nas opções de escolha, quer no regresso do atleta ao seu grupo de origem.
São lições apreendidas para o futuro, no projecto de formação/competição do Almada AC.
