Seia CUP - Troféu Adidas

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Benjamins B1 (2002) Mundialito 2012: Fase Final soube a pouco! (2ªParte)

Dia 3 de Abril:
Um dia que seria de descanso, caso o nosso grupo fosse de 5 equipas como aconteceu em oito dos grupos do nosso escalão, pelo contrário tivemos o encontro frente à equipa da Casa do Benfica de Tavira, num horário tardio, 17 horas, relativamente à competição do dia seguinte que teria dois encontros.
Sabíamos que iriamos encontrar o conjunto mais acessível do Grupo 11, no entanto não poderíamos facilitar, pois tínhamos como objetivo continuar no primeiro lugar e tentar somar o maior número de golos, ainda assim era necessário gerir a equipa de forma a poder enfrentar o último dia da fase de grupos, na melhor condição física.
Entretanto, pelas 15 horas, jogavam o R. Huelva e o Isla Cristina FC, um encontro observado e do qual foram retiradas notas importantes para os confrontos seguintes.
A partida com a CB Tavira realizou-se no campo do Lusitano, um excelente complexo com um relvado sintético que apresentava algum excesso de borracha solta, o que dificultava o processo transição rápida que pretendíamos imprimir, ainda assim cedo nos adiantamos no marcador e rapidamente atingimos números de goleada. No final marcámos nove tentos sem resposta, mas muitos outros ficaram por concretizar.
Depois do jogo chegámos ao hotel, em Espanha, cerca das 20 horas e após o jantar houve lugar ao confiscar de playstations, Magalhães e telemóveis, pois era obrigatório deitar e dormir cedo, tentando descansar o máximo possível, a alvorada seria às 6 horas Portuguesas.

Dia 4 de Abril:
Chegávamos ao dia mais importante desta nossa aventura, com dois jogos que poderiam definir a nossa passagem à fase de Campeões ou à Consolação, sabendo que anteriormente nenhuma equipa do AAC tinha conseguido ir à fase de campeões e nós poderíamos atingi-la.
Acordámos cedo e durante o pequeno-almoço imperou a boa disposição, que continuou no autocarro para VRSA com a entoação dos cânticos Almadenses.
Foi um bom prenúncio para o jogo com o Recreativo de Huelva, que realizámos pelas 10 da manhã num campo repleto de assistência, que não só dos familiares dos atletas.
A equipa Espanhola entrava com o favoritismo de quem habitualmente chega à Fase Final deste Evento, um conjunto forte com alguns atletas que poderiam desequilibrar num 1x1, justificando esse fator cedo inauguraram o marcador, mas o nosso grupo uniu-se e rapidamente conseguimos assentar o nosso modelo de jogo e assumir o controlo da partida, sentimos então que poderíamos dar a volta ao encontro e com dois golos quase seguidos passámos para a frente do marcador. Estando em desvantagem a equipa do Huelva tentou novamente imprimir o seu futebol atacante, no entanto foi deixando espaço para os nossos rápidos contra ataques e não conseguiu evitar o nosso terceiro golo. Já no segundo tempo tiveram a possibilidade de reduzir a desvantagem, na transformação de uma grande penalidade, superiormente defendida pelo nosso guarda-redes, tanto no primeiro remate como na consequente recarga. Até final do encontro ainda ampliamos o marcador após o segundo tento do nosso adversário, para um contundente 5-2.
Foi uma vitória fantástica, resultado de um futebol de qualidade apresentado por conjunto de jogadores que depois de despertar a atenção de vários prospetores de futebol de equipas nacionais e internacionais, após a vitória com o Glasgow Rangers, confirmaram neste jogo toda a sua valia, recebendo elogios não apenas de jogadores e treinadores presentes no evento, mas igualmente do público anónimo, que nos felicitava à passagem.

Garantida a passagem a Fase Final, faltava confirmar o primeiro lugar do grupo, assim regressámos ao hotel para o almoço, um ligeiro descanso e a preparação do jogo da tarde.

Pelas 17 horas, no campo do Lusitano arrancou o encontro com a equipa do Isla Cristina FC, com quem antevíamos um jogo complicado uma vez que este conjunto Espanhol necessitava apenas de um ponto para conseguir a passagem à Fase Final, e nós não queríamos desperdiçar a oportunidade de fazer o pleno de vitórias na Fase de Grupos, por outro lado sabíamos da necessidade de fazer descansar os jogadores mais influentes para o encontro do dia seguinte, com a agravante de não conhecermos ainda qual seria o nosso adversário.

Mais uma vez entrámos bem na partida, com um futebol a toda a largura do terreno e muito esclarecido na componente ofensiva, assim rapidamente inauguramos o placar e pouco depois elevamos para dois golos, nesse momento sentimos que o nosso adversário baqueou animicamente e não teve forças para suster a força atacante Almadense que resultou em mais dois tentos, chegando o intervalo com a vantagem de quatro bolas a zero.
O segundo tempo serviu para gerir a equipa, mantendo o mesmo ímpeto atacante, contudo não conseguimos concretizar nenhuma das muitas oportunidades construídas.

De regresso ao hotel foi notório o cansaço de um dia desgastante entre jogos e viagens de autocarro, mas a felicidade estava espelhada no rosto dos nossos atletas.

Somente após o jantar tivemos conhecimento do nosso adversário do dia seguinte, o Granada CF, equipa que se classificou para a Fase Final como o melhor terceiro, num grupo que terminou com três equipas empatadas na primeira posição com o mesmo número de pontos, sendo que a diferença de golos marcados ditou o escalonamento das equipas.

Uma vez mais não fomos bafejados pela sorte, no momento inicial do sorteio para esta competição fomos integrados num grupo de dificuldade elevada, uma vez que incluía a equipa derrotada na final da edição passada, o Glasgow Rangers, uma das melhores equipas do futebol formação de Espanha e habitualmente presente na Fase Final, o Recreativo de Huelva, que acabaria por ficar na terceira posição desta edição, uma seleção vinda do Canadá que classificando-se em quarto lugar integrou a Fase de Consolação, a qual acabaria por vencer, e uma aguerrida equipa Espanhola, o Isla Cristina FC, que ficou a um ponto da Fase Final.

O relógio indicava 22:30, hora de repousar e dormir sem a pressão do dia seguinte, assim não comunicámos aos atletas quem seria o nosso adversário. Uma vez mais iriamos acordar por volta das seis horas Portuguesas, pois jogaríamos às dez.